Carol era fascinada por desenho e não perdia se quer um episódio da pantera cor de rosa e da TV Colosso.
E da TV colosso ela era mais do que fascinada, toda vez que sua mãe pedia para ela secar a louça ela já tratava de copiar o bordão do Gilmar e dizer:
- Ih... to fora!
A melhor coisa era ser criança era poder viajar entre um jornal colosso ou se divertir vendo as olímpiadas de cachorro, mas como podia um cachorro falar se o meu não falava? Ela insistia com o pobre coitado bassê para andar sobre duas patas e conversar com ela, se ele era igual o Gilmar tinha que fazer como o Gilmar.
Triste foi o dia que Rafinha foi visitá-la de manhã:
- Oi Carol, tudo bem?
- Tudo sim, entra ai para agente ver TV colosso?
- Que nada Carol, cansei de ver esses bonecos na TV.
- Bo.... bo...bo... ne... ne... cos?
Foi como caísse aquela bigorna do coyote que o papaléguas sempre jogava.
- Como assim? Boneco?
- É! Vai falar que você nunca reparou? A Priscila é quase do tamanho da minha mãe e o Gilmar, nunca viu que nem parece um cachorro, sei lá parece um fantoche...
- Fantoche?
- É que nem histórinha de papai noel.
- Papai noel?
- É também não existe! São só coisas que os adultos inventam.
Bom... brincar ela não foi, e sua mãe só pode confirmar a história. Tem uns amigos tão legais, certo?
Decepção infantil, é sempre um desenho da realidade!
Esse caso ficou conhecido como: O CASO COLOSSAL, a final de contas não é todo dia que se descobre que o Gilmar é de pano e o papai noel é de mentira.
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Baseado em fatos quase reais
Sua CRIATIVIDADE me impreciona rsrsrs... Sim quase real, na real foi um pouco pior rs... Fui no show da TV Colosso em São Paulo na 2ª série com o pessoal da escola, quase não durmi porque queria ir no tal do show... Enfim eu estava lá e o pior que poderia acontecer aconteceu, eu vi o cara que fazia o Gilmar... Buáaaaaa
ResponderExcluirAdorei Morfeu Obrigada!