quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Felizes para ...

Maria desde cedo sabia que era com Carlos que deveria se casar. Afinal ele tinha sido tão especial e a feito a namorada mais feliz de todo o mundo e por que não a faria a mulher mais feliz do mundo?

Depois de meses de planejamento finalmente casaram-se, a festa foi linda. Todos os parentes e amigos puderam assistir a cerimônia e participar da festa. Era o casamento dos seus sonhos e Maria Eduarda jamais sentira tamanha felicidade.

Os primeiros 3 anos foram uma maravilha, tudo maravilhoso e perfeito, apesar que a barriga de Carlos crescia mais do que de uma mulher grávida. Porém o que a irritava mais era os jogos de futebol ao domingo, fosse o que fosse Carlos, torcedor fanático, não deixava de assisitir uma partida do seu time.

Quando completaram 4 anos, Maria Eduarda (Duda) explodiu, e disse que era o futebol ou ela, que dentro daquela casa ele não via mais nem um jogo. Nos próximos 4 finais de semana ele ia ao bar mais próximo assistir, e a coisa piorou. Carlos voltava cheirando cigarro e cachaça. E novamente Duda não segurou e falou que não poderia aguentar e que ele tinha que parar de frequentar o bar.

Carlos vendo que não tinha mais saída resolveu a aceitar, porém aos jogos ele saía e depois desses passou a voltar, cheiroso, relaxado, não cheirava a cachaça nem a cerveja. E sempre sorrindo. Chegava abraçava Duda.

Duda, apesar ter visto as coisas acontecerem da forma que ela queria, começou a desconfiar e relutou quatro semanas até contratar um detetive para descobrir até onde ele ia, pois toda vez que perguntava a ele onde ele passara a assistir os jogos, Carlos desconversava.

Passou-se mais dois domingos e o detetive voltou com uma resposta e com uma cara nada bonita... Trouxe fotos que provavam que o carro dele entrava no Motel San Natali, e saía após o jogo.

Duda não esperou nem Carlos voltar, juntou as malas e foi para a casa da mamãe.

Para Carlos, não poderia ser nada melhor do que ver o jogo em uma TV de LCD e hidromassagem com o frigobar só para você.

Histórias tristes? Talvez... Nem tudo é o que parece!

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Bom dia informatizados!

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